27 de abr. de 2011

CAMINHADA SETOR DE EMBAIXADAS SUL

Local: Setor de Embaixadas e Avenida das Nações
Município/Estado: Asa Sul, Brasília-DF
Data: 21/04/2011
Tempo de caminhada: 3h30min.
Grau de dificuldade: Uma caminhada leve e em terreno plano de aproximadamente 11km.
Necessidade de guia: Não.

O percurso: Saímos da Catedral às 9h30min e percorremos a Via L3 Sul (por dentro do Setor de Embaixadas) até a altura da 810 Sul na ligação para a Ponte das Garças, Contornamos a Embaixada da Espanha e retornamos pela Avenida das Nações.

O que visitamos: Nos momentos antes do início da caminhada deu para reclamar da demora de mais de 2 anos na reforma da Catedral. Um verdadeira Obra de Igreja. Ao longo da L3 Sul, uma rua em pleno Plano Piloto que poucos conhecem, passamos pelas embaixadas de Países como Portugal, Vaticano, EUA, Rússia, França, Japão, Alemanha, Canadá, Inglaterra, Espanha, México e outros, além de toda a América do Sul. Na volta passamos por alguns clubes até o Pier 21 onde o grupo finalizou a trilha para almoçar, por volta das 13h.

Participantes: Elina, Cinara, Cerslo, Mariana, Verônica, Margareth, Ana Paula, Alexandre Ono e João Carlos.

Dicas:
- No início, observe que o acesso à L3 Sul é pela via que segue entre as embaixadas da Rússia e dos EUA.
- Quase não há sombra ao longo do caminho e muito menos calçadas para pedestres (coisa de Brasília).
- A volta o Grupo optou por fazer pela Av. das Nações (Via L4). Mas também pode ser interessante retornar ao ponto pela L1Sul entre as Quadras 200(s) e 400(s).

Por João Carlos
México

Turquia 


Orixás

Peru

Espanha

20 de abr. de 2011

Travessia Cidade de Pedra-Cachoeiras dos Dragões

Travessia do Mamute ou Travessia dos 3 km


Integrantes: Helenize, Cinara, Sandra Piau, Bernhar, Luiza Rita (meu bem), Sandra Satiko, João Carlos, Moacir, Renato Losada, Clauber

Data: 26 e 27 de março de 2011

Preparativos: Numa reunião preparatória foram organizadas as caronas e divididas as responsabilidades em relação aos equipamentos, material de primeiros socorros, jantar, mapas e tracklog.

Percurso total: 17,9 km até as Cachoeiras dos Dragões. Parte do grupo seguiu pela estrada até próximo à Cachoeira do Rosário percorrendo outros 7 km.

Início: Saída de Brasília às 6h de Sábado. Início da Caminhada às 9h45min aproximadamente

Final: 17h de Domingo. Volta com os carros de resgate

Desnível acumulado: 700m

Altitude mínima: 900m

Altitude máxima: 1300m

Natureza da atividade: Exploratória

Grau de dificuldade: Alto. Em especial dentro da Cidade de Pedra onde o terreno é bastante acidentado e não há trilha. A orientação com o apoio do GPS foi fundamental.

O que visitamos:  Cidade de Pedra, Vereda, Cachoeiras dos Dragões, Mosteiro

Saída: O primeiro carro partiu de Águas Claras, chegando na Pousada Tabapuã para um saboroso café da manhã. A partir do ponto de encontro em um posto em Taguatinga, o segundo grupo seguiu  em direção a Cocalzinho de Goiás, numa viagem de cerca de uma hora até a pousada Tabapuã. Na pousada, propriedade rural com muitos atrativos naturais e opções de descanso e lazer, encontramos com o Fabiano e sua simpática mãe, Éli, que conduziram o grupo até ponto inicial de caminhada. Aí também foi acertado o resgate para o dia seguinte, no ponto final da travessia. Distribuído o peso do jantar nas mochilas, e levando na bagagem apenas o essencial,  o grupo seguiu em dois veículos 4x4, perfazendo aproximadamente 27 km até o marco zero da trilha.

Início da trilha: iniciamos o trajeto caminhando em trilha bem marcada, de vegetação exuberante, com direito a gabirobas¹ madurinhas e grande variedade de flores. Por esse caminho adentramos a Cidade de Pedra. Fabulosa! A Cidade de Pedra impressiona tanto pela extensão do conjunto quanto pelas antigas formações rochosas, muitas das quais remetem a formas perfeitas tanto de animais (mamute, macacos) e humanas. Destaque mais uma vez para a diversidade de vegetação, especialmente cactus (eroticus) e bromélias. O relevo na Cidade de Pedra é muito acidentado e instável. Pelo percurso, pedras incrustadas em solo arenoso se movem com muita facilidade o que requer cuidado na pisada e torna a caminhada lenta.

Por duas ocasiões durante o trajeto, alguns não escaparam aos ataques furiosos de marimbondos. Houve apenas duas vítimas, que sofreram poucas picadas,  e foram imediatamente socorridas. Destacamos a importância de se estar bem informado para situações como esta, comuns em ambientes naturais, pois o despreparo coloca todo o grupo em risco. Recomenda-se, para evitar ataque de enxames, nunca matar abelha, pois isso leva a uma liberação de feromônios que atraem outros indivíduos. Diferentemente das abelhas, as picadas por vespas (também conhecidas por marimbondos ou cabas) não deixam ferrão.²

Abertura de trilha: Saindo da Cidade de Pedra, o grupo seguiu rumo a Pirenópolis, pelo caminho aproximado definido pelo GPS. Os facões foram fundamentais nesse trecho. A partir desse ponto, não havia trilhas muito bem definidas. Em alguns trechos havia pequenos cursos de água e algumas pedras soltas. Mais adiante o terreno tornou-se mais plano, com partes ligeiramente alagadas. Nesse ponto, a inquietação já transparecia entre os integrantes, pois a tarde caía rapidamente e a cada trecho caminhado a expectativa era de que ainda faltavam outros famigerados 3 km!  Ao longe era possível avistar o que parecia ser uma vegetação de galeria - sinal de que ali passavam riachos que conduziriam às Cachoeiras dos Dragões - para onde o grupo se dirigiu. 

Acampamento:  Já por volta das 5h30min da tarde, e sem clara noção de quanto tempo de caminhada seria necessário para se chegar às Cachoeiras dos Dragões, o objetivo do dia, optou-se por interromper a caminhada e preparar o pernoite ao lado de uma pequena vereda, de beleza digna dos relatos de Guimarães Rosa! A escolha desse lugar para o acampamento foi muito acertada, tanto pelas condições de água quanto de relevo, fora das principais linhas de drenagem de chuva. Lugar perfeito! Golpe de sorte! Ainda sob a luz do sol, uns foram explorar as possibilidades de banho ao lado da vereda que margeava o local escolhido para as barracas, enquanto outros trataram de organizar os equipamentos e iniciar os preparativos para o jantar. O revigorante banho cercado pela vegetação nativa, preparou os bravos para o banquete! Um delicioso jantar comandado por Cinara que foi auxiliada por todos. Um verdadeiro manjar dos deuses, com menu composto de três deliciosos pratos: Cuscuz Marroquino, Risoto de shitake e tomate seco e Feijão Tropeiro.

Após o jantar, alguns preferiram descansar no refúgio de suas barracas enquanto outros se reuniram em torno de uma pequena fogueira para, entre um gole e outro do que ainda sobrara nas garrafas de tinto, papear, ouvir música, contemplar o céu e as estrelas cadentes e, claro, cochilar, porque ninguém é de ferro!!!

Retomada da trilha até as Cachoeiras dos Dragões:: Pela manhã, o grupo tomou café e em seguida levantou o acampamento. A saída se deu relativamente tarde, o que acabou por comprometer ainda mais a conclusão do já atrasado percurso total inicialmente planejado. A partir desse ponto, o terreno voltou a ficar acidentado, com muitas pedras soltas, sendo que parte do trajeto foi feito margeando riachos até se chegar às Cachoeiras dos Dragões. Localizadas na região da Várzea do Lobo, as Cachoeiras dos Dragões são formadas por oito quedas e poços, de extraordinária beleza, com água cristalina e vegetação exuberante, propícios para banho! O percurso entre uma cachoeira e outra é exigente devido às fortes subidas e descidas.

Numa das cachoeiras fomos abordados pelo encarregado do Mosteiro Budista, Sr. Valdeir, que nos informou a respeito de uma taxa de R$ 25,00 por pessoa a título de visitação do espaço, uma vez que se trata de propriedade privada. Das 8 cachoeiras, o grupo conseguiu ir a 4 em função do pouco tempo disponível, uma vez que a caminhada até o ponto de resgate seria longa. Sem sinal para celular e apreensivos com o horário e local marcados para o resgate, o grupo subiu até a base do mosteiro para tentar um contato. Neste ínterim, parte dos integrantes seguiram pela estrada, sentido Cachoeira do Rosário, na tentativa de um encontro com o transporte, que, de acordo com a programação, encontraria o grupo as 16h na Cachoeira do Rosário. No caminho, foram surpreendidos por muita chuva, enquanto o grupo que ficara no mosteiro, após várias tentativas, sem sucesso, de contato com o resgate, resolveu seguir o rastro da primeira formação. O grupo que seguiu por último rumo ao Rosário foi resgatado no início do percurso minutos antes da tempestade, sempre à espreita. Logo em seguida o primeiro grupo a partir também foi resgatado, escapando da tempestade que caiu torrencialmente durante todo o trajeto de retorno à Pousada Tabapuã

Resgatados e famintos já por volta de 18h, o grupo abriu mão das merecidas comemorações, que foram adiadas devido ao avançar da hora. Voltamos para Brasília, exaustos, porém, orgulhosos por vestirmos a camisa do time e de termos carimbado mais esta aventura com a marca do Grupo de Caminhada de Brasília.


Custo: R$ 40 pelo transporte 4x4, mais o rateio da gasolina e dos alimentos.

Fotos da Travessia:




Comentário final e advertências para futuros caminhantes: Os atrasos ocorridos no início da jornada, nos dois dias, assim como a dificuldade imposta pelo tipo de terreno e relevo comprometeram o cumprimento da previsão inicial, que era atravessar a Cidade de Pedra e chegar até as Cachoeiras dos Dragões e ali pernoitar no primeiro dia, e no segundo dia percorrer as Cachoeiras dos Dragões, encerrando a travessia na Cachoeira do Rosário. Esta última não realizada.

O acampamento na Cidade de Pedra não é recomendável pelas condições do relevo e por não dispor de água suficiente para banho e preparo da comida. Há muito marimbondo no percurso, inclusive debaixo de pedras soltas. Embora não se tenha avistado cobra, há relatos da existência de cascavel no local, sendo por isso prudente que os caminhantes, além, da precaução de praxe, usem perneiras.

Embora seja possível realizar essa travessia em dois dias, é importante, se essa for a ideia, que a caminhada tenha início bem cedo. Os atrasos ocorridos nos dois dias comprometeram o cumprimento da previsão inicial, conforme já relatado. Seguir o planejamento, iniciando e terminando em horários predeterminados, diminui a possibilidade de imprevistos e garante uma trilha mais tranqüila e prazerosa. Ficamos de repetir a travessia... quem topa essa aventura!? J


Por: Bernhar, Cinara, João e Helenise


1 -  Uma vez que surgiu a dúvida no grupo se se tratava  realmente da gabiroba ou araçá, cabe aqui tratar das particularidades dessas frutinhas típicas, relativamente pequenas, com uma poupa generosa e bastante saborosa. Gabiroba x Araçá - “São plantas da mesma família, das Mirtáceas, mas de gêneros diferentes. Enquanto a gabiroba pertence ao gênero Campomanesia (Espécie: xanthocarpa), o araçá pertence ao gênero Psidium (o mesmo da goiaba), sendo da espécie cattleyanum, e possuem muitas variedades (incluindo as vermelhas). Em algumas, como o araçá-do-mato, a planta não passa de um arbusto com no máximo 60 cm da altura. Como são muito parecidas, são confundidas na nomenclatura popular, de região para região e, assim como as pimentas, o modo mais fácil de distingui-las é através das flores. Mas os frutos, embora muito parecidos, possuem algumas características particulares. A gabiroba tem a polpa mais doce e mais aquosa, enquanto o araçá é bem mais aromático, com a polpa mais firme, doce e um tanto ácida. A gabirobeira tem a casca bem amarga.” (Fonte: www.pimentas.org/forum)

2 - Acidentes no Campo, in CARTILHA DE SEGURANÇA PARA O CAMPO E LABORATÓRIO. Universidade de Brasília – UnB. Brasil. (Fonte: http://www.biosseguranca.ufsc.br/docs/cartilha_UNB.pdf)

Uma das Paisagens da Cidade de Pedra


O Grupo ao longo da Caminhada 


6ª Cachoeira dos Dragões 


5ª Cachoeira dos Dragões 

Buriti


Resgate 

A Trilha e o Resgate no Google Earth


10 de abr. de 2011

Trilha do Magnus de Oz

Registro de Atividade
 Local:  Jardim Botânico de Brasília (batizada: Trilha do Magnus de Oz)
Data da visita: 09/04/2011
Como chegamos: Saindo do Museu da República, fizemos o trecho pela Ponte JK. No final da subida faz-se o balão à direita, segue por 300m, faz-se novamente balão à direita, pega a descida e novamente um balão à esquerda. Saímos às 13:45, com retorno ao mesmo ponto às 18h.
O que visitamos:  Orquidário, Casa de Chá, Jardim de Bromélias (Clauber, esta é pra torturar vc!) , Jardim dos Cheiros (de ervas medicinais), casa de permacultura, mirante, nascente.  
 Tempo de caminhada: 3 horas - parte pela trilha do mirante (estrada de terra por onde passam carros também) e parte pela trilha ecológica (mais fechada)
Grau de dificuldade: baixo
Valor do ingresso: R$ 2,00/pessoa.
Necessidade de guia: não
 Participantes: Cinara, Malu, Magnus, Humberto

Foi um agradável passeio de exploração, com sol encoberto durante todo o trajeto e chuvisco no final. Caminhada tranquila por ambas as trilhas. A do Mirante tem boa sinalização. Já a trilha ecológica, mais longa, é mais fechada, não tem sinalização e, na realidade, é constituída de várias pequenas trilhas, boas para serem exploradas em outra oportunidade. Atenção fotógrafos de plantão: há muitas espécies de plantas pitorescas, flores e borboletas pelo caminho... Destaque para o alto astral e excelente companhia dos companheiros Magnus, Humberto e Malu, e para a delicadeza dos funcionários do Jardim Botânico que prepararam material, nos receberam com muita gentileza e informações, e aguardam nossa próxima visita!  

Fotos disponíveis em:

P.S. Atenção para o comentário da foto da lobeira! 


Por Cinara