27 de set. de 2012

Buraco das Araras 23-09-2012

Amig@s,

No domingo 23/09 cinco colegas do Grupo estiveram em mais uma visita nossa ao Buraco das Araras. Alda e Claudia, sem combinação anterior, resolveram cada uma elaborar seus relatos para postar no Blog. Como produziram dois textos bastante interessantes, duas visões e percepções diferentes, mas ilustrativos do quanto vale à pena essa entrada na terra. Resolvemos publicar os dois.

As fotos: Galeria no Dropbox

Abraços
--------------------------------------------------------------------
O Buraco das Araras 
por Alda Lúcia

Inicialmente a programação estava agendada assim:  encontro no Flamingo às 8hr, café da manhã até 8h:30, saindo para a trilha às 9hs.

Éramos 5: Eu (Alda), Bernhar, Marlon, Claudia e Daniel.

Houve um pequeno atraso, mas nada alarmante. Chegamos ao Buraco das Araras por volta das 10hr. Inicialmente percorremos toda a extensão do Buraco no intuito de fazer um reconhecimento do lugar, e no meu caso para criar mais coragem para a descida, que era feroz mas super convidativa. 

Iniciamos a descida. Com as cordas do Bernhar conseguimos descer sem grandes problemas. 

A paisagem é encantadora! O canto dos pássaros, o microclima que se estabelece no Buraco, as pedras, vegetação, tudo é digno de contemplação. Por horas fizemos isso! Em vários pontos diferentes.

Ao nos aproximarmos da entrada da caverna que nos levaria ao lago descobri que não havia levado lanterna. Daniel também estava sem lanterna. Para nossa sorte nossos companheiros de caminhada estavam super munidos de equipamentos e aparelhagens para desbravar qualquer buraco subterrâneo. Ufa!

Consegui iluminação com uma lanterna que o Bernhar usa em sua bike. Foi de grande ajuda, me senti uma árvore de natal com aquela luz vermelha, super divertido!

Uma vez dentro da caverna nos deliciamos com o lugar e com a água. Nos refrescamos por horas numa água indescritível. Havia um pequeno grupo no local mas logo se foram. Ficamos nós 5 nos divertindo: com a escuridão e com o silêncio! Marlon desbravou o local, foi mapeando os buracos da caverna, sua dimensão, a profundidade do lago e outras informações. Bernhar, Claudia e Daniel estavam mais preocupados em se refrescar no lago e eu em buscar algum lugar para deitar. Vencemos em nossos objetivos!

Por volta das 14hr30 saímos da caverna. Paramos por algum tempo em uma pedra para fazermos um lanche e descansarmos um pouco. Ficamos contemplando o Buraco e tentando criar forças para a subida de volta. Observação: nesse intervalo, Daniel levou bastante a sério a palavra "descanso", deitou e roncou por algum tempo! Filmamos isso! Tá registrado! 

Conseguimos subir também com o auxílio das cordas. Creio que vencemos a trilha por volta das 4hrs da tarde.

De lá fomos saborear as deliciosas pamonhas do Bisnau. 

Agradeço ao grupo: Bernhar, Claudia, Daniel e Marlon pela paciência e companherismo que tiveram comigo. Em vários momentos precisei de vocês e pude contar com a total solicitude de todos. 

Um super abraço em todos!

Alda Lúcia


--------------------------------------------------------------------
Buraco das Araras - “Uma viagem prá dentro da terra”
por Cláudia Pereira

As chuvas dos dias anteriores desanimou a maioria, mas restaram alguns corajosos que nada perderam, pelo contrário. O Buraco das Araras é um daqueles lugares que a gente se sente gratificada pela oportunidade de conhecer. A natureza é realmente incrível, até o resultado de seus impactos são lindos. O teto de uma caverna caiu e se criou aquele ambiente único. Uma viagem pra dentro da terra.

Encontro no Flamingo marcado pras 8:30, saímos lá pelas 9 e pouco rumo a Formosa. 100 km à frente, à esquerda seguimos rumo ao Buraco.

Chegando lá primeiro fizemos uma volta de reconhecimento no entorno do Buraco das Araras para termos melhor noção do que nos aguardava: um enorme paredão com 90% de inclinação e lá embaixo muito verde e muita curiosidade. Só descendo pra saber.

Lá fomos nós. Alda vacilou, mas foi. E não se arrependeu. Descida difícil, mas nada que cautela e atenção não facilite. As irregularidades das pedras no paredão favoreceram.

Lá em baixo aquela sensação de grandiosidade do buraco e depois da caverna. E continuamos descendo. Entramos no salão, enorme, alto, viramos formiguinhas no meio daquela bagunça de pedras por todos os cantos e a sensação de que alguma pode cair a qualquer momento. Atenção e canja de galinha nunca é demais, como dizem por aí.

Chegamos ao ponto crítico: o “buraquinho” do Buracão das Araras. Imaginem um enorme poço e no fundo um ralo para esgotamento.  Pois é, foi esse “ralo” que tivemos que nos aventurar pra chegar nas profundezas. O Bernhar fazendo as vezes de guia nos mostrou o caminho nas pedras, literalmente. Conseguimos passar e chegar na caverna com seu lago translúcido. Lindo, lindo.

Um breu total sem as lanternas, mas com elas podíamos ver até o fundo do lago. Breu e silêncio, assim são as cavernas. Em ambiente tão diferente assim, a reação é de se esperar. Matracamos o tempo todo e as luzes não se apagaram. Mas, para não deixarmos de apreciar a sensação, passamos algum (pouco) tempo no ambiente como ele é, escuro e silencioso.

A água do lago é relativamente quente se comparada com as cachoeiras que temos visitado e quem mais se deliciou foi Marlon, que saiu sob protestos.

De volta à luz do dia, sentamos na entrada daquela enorme gruta e por lá ficamos um tempo descansando e brincando com os sons e seus ecos. Muitos sons, pássaros e até mesmo o do ronco de Daniel, que descansava copiosamente na entrada daquele “templo”.

Encerrada o período de contemplação, tava na hora de encarar a volta. Aquele paredão agora era prá subir. Foi difícil, mas um ajuda aqui, outro puxa a corda ali, juntos vencemos os obstáculos e chegamos lá em cima.

Dalí fomos nos reabastecer com umas pamonhas na entrada do Bisnau e nos despedimos no Flamingo. Bons amigos, novos amigos, todos felizes com a caminhada do dia.

Belo domingão!

Autores da aventura: Alda, Bernhar, Claudia, Daniel, Marlon.

Cláudia Pereira


Chapada dos Veadeiros - Macacão e Couros


Alô Caminhantes,

André Martins, um dos decanos do GCB, esteve no último fim de semana (22 e 23/09/2012) perambulando na Chapada dos Veadeiros. Pelas bandas de Alto Paraíso.
Visitou dois conjuntos de cachoeiras que estão entre lugares mais interessantes da Chapada dos Veadeiros.
As Cachoeiras do Macacão e as Cachoeiras do Cânion do Rio dos Couros.
O relato das andanças está no seu Blog e as fotos no Picasa.
Valeu André!!!

Participação no 2o. Curso de Iniciação à Orientação 2012 e 4a. Etapa Sprint – DF, em 23 e 24/09/2012


No sábado, 23/09, houve um curso de iniciação ao "Esporte Orientação", que é como eles gostam que seja chamado este esporte. Foi no Colégio Militar de Brasília, e começou  às 8h15, aproximadamente, com a participação de umas 30-35 pessoas.

Este esporte consiste em fazer um percurso no menor tempo possível. Neste percurso existem pontos de controle ("PC") (máximo de 30) que devem ser atingidos pelos atletas, em ordem. Tradicionalmente, a cada PC o atleta fazia uma perfuração em um cartão usando um marcador lá existente, com um padrão de perfuração único para aquele ponto. Assim, o atleta poderia comprovar sua passagem por cada um deles. Atualmente, o atleta carrega um "chip" que introduz numa maquininha no PC, que registra a sua passagem lá e o momento em que se deu.

O percurso é orientado por um mapa detalhado do terreno, com marcações usando simbologia própria do esporte para identificar os diversos elementos naturais ou artificiais existentes, e por uma bússola. Nenhum outro instrumento é permitido.

Fomos apresentados aos sinais de marcação dos mapas e da carta que resume os PCs a serem atingidos, e também fomos ensinados como bem alinhar o mapa com o norte da bússola, para uma perfeita orientação. Brevemente, foi conceituado o termo “azimute” (“ângulo formado pelo norte magnético, indicado pela agulha imantada da bússola, e uma direção”), fizemos, individualmente,  calibração do número de passos para percorrer 100m, caminhando ou correndo, como técnica para medir o terreno percorrido, discutimos sobre curvas de nível. Foi tudo num nível bem simplificado, sem preocupação de domínio de tudo no momento. Foi também falado sobre a história do esporte, sua origem, e que nos países nórdicos se aprende sobre orientação na escola, desde pequeno.

À tarde, fizemos um percurso de demonstração, marcado no próprio pátio do colégio. O encerramento foi por volta de 15h30. Vale registrar que, antes disso, foi-nos oferecida uma excelente galinhada como almoço.

Um dos instrutores do curso, ao saber que estávamos lá interessados em ver como aproveitar a experiência do esporte para nossas caminhadas, se dispôs a nos acompanhar em alguma trilha para juntos confeccionarmos um mapa usando os recursos do esporte. Acho uma oportunidade interessante e deveríamos nos organizar para fazer isso.

No domingo, 24,  houve a IV Etapa do Circuito Sprint do DF, e nós que fizemos o curso estávamos automaticamente inscritos. "Sprint" é uma das modalidades / categorias da Orientação. É a mais simples e rápida, com os primeiros colocados terminando em 15-20 minutos, para uma extensão de 2-3 km. É urbana ou semi-urbana. As outras modalidades são mais longas, até mais de 20 km, em geral em ambiente rural.

Um ponto alto do esporte é que ele é absolutamente inclusivo, divido em um grande número de categorias formadas por combinação de gênero, de faixa etária (bem subdividida) e  de grau de experiência.   Como exemplo. A categoria H55N é para homem, 55-60 anos, novato.  Apesar de ser competitivo (" fazer o  percurso no menor tempo"), competitividade não é o clima que prevalece.

Participaram: Moacir Pedroso, Teófilo, Roberto Hochino e Fabrício.

Como comentário final, acho que foi muito interessante e penso que voltarei a me aventurar em alguma outra etapa. Possivelmente haverá outro curso de iniciação antes do fim do ano. Encorajo todos os caminhantes a participarem. Verifiquem em http://www.fodf.com.br.

Por Moacir Pedroso

24 de set. de 2012

Pico dos Pireneus


Do Hotel fazenda Tabapuã ao Pico dos Pireneus

Inicialmente a programação estava agendada assim: Saída de Brasília às 7h, café da manhã até 8h:30, saindo para a trilhar às 9horas.
O grupo demonstrou sintonia desde a hora de saída, chegamos ao hotel fazenda por volta de 8h:35, deu tempo para o café da manhã e iniciamos a trilha 9h20, não combinamos ponto de encontro, pois cada um tem um ritmo, logo foi programado o horário e assim estavam, parabéns ao grupo.
O Hotel Tabapuã fica em Cocalzinho na parte alta da Serra dos Pirineus.
Houve algumas desistências, faz parte, imprevisto acontecem, sempre haverá próxima.
Fizemos uma breve apresentação dos integrantes devido o horário, a mais nova integrante do grupo com 1 ano e 3 meses (Bia) foi nas costas do pai, era só dá uma paradinha e um chorinho de vamu pai, bora caminhar, era só caminhar, pronto, o sorriso aparecia.



Muitas piadas, brincadeiras ao longo da trilha, não podia ser diferente, chegando ao mirante um momento de contemplação e descanso, o retorno não poderia faltar o banho na cachu, apesar de pouca água, tava uma d e l i c i a, alguns tiveram que criar uma certa coragem, mas entraram, tava fria visse.
Almoço foi fantástico, particularmente eu comi que nem trabalhador braçal, após esta deliciosa refeição alguns foram pra rede, outros pra piscina, mas a maioria tiraram aquele cochilo.
O tempo foi um companheiro, pouco sol, vento e no retorno um pouco de chuva já em Brasília.
A caminhada é bastante fácil, toda ela tem cerca de 8 km com um um desnível de cerca de 300m.
Mas cuidado porque algumas passagens não tem trilha bem definida.
Agradeço ao grupo: Núbia, Rodrigo, Sergio, Regina, Rosangela, Kleber, João Carlos, Fabíola, Webert, Rodrigo Napoles seu filho João Pedro e amiga que não lembro o nome dela, peço perdão, Paula Regina, Flaviane. 
Para os que não puderam ir, não se preocupem sempre tem próxima.

Grande e fraterno abraço.

Albânia

Abaixo link com as fotos do Kleber. Outras fotos virão. Vamos aguardar que os demais caminhantes mostrem seus talentos.

 https://picasaweb.google.com/100028429791339808133/Trilha_GCB